Apesar de o Governo propor a redução da velocidade máxima para 100 km/h, o executivo não deverá torná-la obrigatória.

O plano de poupança de energia do Governo já é conhecido e entre as várias medidas (temporárias e permanentes) que nele constam há uma que capta a atenção dos condutores: a redução da velocidade máxima para 100 km/h.

Nada no documento indica que essa redução venha a ser obrigatória, sendo antes uma recomendação do executivo liderado por António Costa.

Para promover essa redução o Governo prevê a realização de ações de sensibilização em meios tão diversos como a comunicação social, as redes sociais ou envolvendo municípios e freguesias.

Ainda na área dos transportes, com vista à redução do consumo de energia o Governo recomenda também o uso de transportes públicos.

Proposta já conhecida

A ideia de baixar o limite de velocidade para reduzir o consumo de energia não é nova e até já foi aplicada por vários países na década de 1970 em resposta à crise petrolífera.

Mais recentemente foi a Agência Internacional da Energia (AIE) a propor uma redução do limite de velocidade nas autoestradas em, pelo menos, 10 km/h para reduzir o consumo de petróleo e mitigar os efeitos das sanções à Rússia.

Esta redução inseria-se num conjunto de 10 propostas desta entidade entre as quais estavam medidas como a proibição da circulação automóvel nas cidades aos domingos ou a entrada alternada de automóveis particulares nas cidades segundo a matrícula.